~
Meu nome é Beatriz Stuckenschmidt Maués (ela/dela/elu/nós), sou artista e organizadora, trabalhando com histórias, fotografia e design têxtil. Nasci no Brooklin, São Paulo, em 1986, e saí do hemisfério sul com 19 anos pra tentar uma carreira na moda.
Comecei minha caminhada em Barcelona como assistente da Buki Ebiesuwa e, em 2009, me mudei pra Nova York, onde trabalhei como assistente de mercado de moda masculina na Vogue US e depois com a stylist Melanie Ward.
Os anos na indústria da moda me mostraram de perto a cultura do consumismo e do descarte, o que me fez refletir sobre o impacto negativo dessa indústria, principalmente nas comunidades da América do Sul.
Em 2018, criamos THRIFT, uma exposição e uma zine pra expandir o papo sobre desperdício, dentro e fora da moda, com um olhar especial pra relação entre os países do Norte Global e do Sul Global. O projeto foi um registro visual do Lixão da Estrutural, que já foi o segundo maior lixão do mundo, e que a gente documentou pouco antes de fechar, em 2017. Essa experiência mexeu muito comigo e me fez mudar o foco da moda pro estudo dos impactos do trauma, tanto no corpo humano quanto na terra.
Hoje, enquanto sigo minha formação pra me tornar uma profissional certificada em trauma, continuo conectada com minhas raízes através da arte, da pesquisa e da Capoeira Angola. Sou também parte da equipe da Cooperpac - uma cooperativa de reciclagem e compostagem baseada no Parque do Cocaia no Grajaú, SP.
~
My name is Beatriz Stuckenschmidt Maués (she/her/they/we), and I am an artist and organizer working across storytelling, photography, and textile design. Born in Brooklin, São Paulo, in 1986, I left the southern hemisphere at 19 to pursue a career in fashion.
I began my journey in Barcelona as an assistant to Buki Ebiesuwa, then moved to New York City in 2009 to work as a menswear market assistant at Vogue US and later as an assistant to stylist Melanie Ward.
My years in the fashion industry exposed me to the pervasive culture of consumerism and disposability, which led me to reflect on the negative impacts this industry has on communities, particularly in South America.
In 2018, I co-created THRIFT, an exhibition and zine aimed at expanding the conversation about waste, both within and beyond the fashion industry, with a particular focus on the relationship between countries in the Global North and Global South. The project served as a visual report on Lixão da Estrutural, once the world’s second-largest landfill, which we documented just before its closure in 2017. This profound experience drove me to shift my focus from fashion to studying the effects of trauma on both the human body and the earth.
As I continue my training to become a certified trauma practitioner, I remain connected to my roots through art, research and the practice of Capoeira Angola. I am also part of the team at Cooperpac – a recycling and composting cooperative based in Parque do Cocaia, in Grajaú, São Paulo.
~
Contato:
beatrizsmaues@gmail.com
-
Publicações:
thrift & lixão 2018 ehxibition
Jermaine Francis AUTRE interview
